Pedras e Flores

Caminhando distraidamente pela rua... Uma grande esbarrada em uma pessoa que rapidamente demonstrou seu descontentamento: “Ei, essa doeu! Olhe por onde anda seu imbecil!”.

“há, desculpe... estava distraído...”.

“Doeu mesmo... Foi uma grande esbarrada... Estava distraído, andando e pensando, e... E... Ei, espere só um momentinho, Lucius... o sujeito me chamou de imbecil! Isso foi ofensivo! Agora fiquei bravo!”.

Prejuízo e ofensa são diferentes, amigo!  Você pode sofrer um prejuízo mesmo que não queira, mas jamais poderá ser ofendido contra a sua vontade.

Se você não tivesse se dado conta do que o outro lhe disse, ficaria só com a tremenda trombada. Mas por um momento você ficou atento ao termo ‘imbecil’ e rejeitou como ofensivo.

Amigo, percebe que a ofensa é opcional?

Você não pode se recusar a sentir o eco do impacto que seu corpo sofreu, mas pode recusar-se a se ofender. É uma questão de escolha. Nós não nos sentimos ofendidos porque fomos ofendidos e sim porque tomamos como ofensa.

“Lucius, qualquer pessoa concordaria comigo: imbecil é ofensa, e não estou errado por me sentir ofendido!”.

Você tem razão amigo querido, muitos pensariam como você, mas assim como você, muitos têm uma escolha: a de se sentir ofendido ou se sentir em paz.

Você pode atenuar o mal estar e ampliar a tranquilidade e o contentamento. Ou pode ampliar o mal estar e permanecer ofendido. Basta uma escolha.

Se você renuncia a uma opinião ou ponto de vista – como “eu me sinto ofendido” – você elimina seu protesto. Dispensando o protesto – como “eu fui ofendido”. –  você elimina a ofensa. Resultado: bem estar.

Entra comigo aqui neste café, vamos tomar um refrescante chá.  Mais saboroso o chá ou se sentir ofendido?? Escolhas...

Um abraço, do amigo, Lucius Augustus, IN.

12:03   escolha , ofensa , opinião , raiva , simplicidade , sofrimento. paz , tranquilidade   4 comentários