domingo, 22 de abril de 2012

Vida: Faça Acontecer

Que lutas nós travamos? Quais as batalhas nas quais definimos lutar? O que, exatamente, defendemos? O que desejamos? O que rejeitamos? É essencial que reflitamos, queridos amigos!

O peixe que se encontra no leito de um rio que seca, luta para sobreviver, procurando desesperadamente algo, sem ao menos saber o quê. Combate, desesperadamente o ar que o asfixia.

Perseguimos na vida, submetidos a vãs ambições, a satisfação dos desejos, sem ao menos perceber quais são nossas reais necessidades. Procuramos o que parece ser essencial; apegamos-nos e nos agarramos àquilo que parece ser nosso ar, sem ao menos perceber que estamos nos agarrando às grades de nossa própria prisão. 

Somos prisioneiros de nós mesmos, e caminhamos desse modo, por toda a vida, distraidamente desejosos de reconhecimento, bens, prazeres, enquanto a vida verdadeira, límpida, cristalina, realizadora se esvai como a água do leito do rio que seca.

Caminhamos de modo inexorável em direção à morte – o véu que oculta uma realidade ilimitada – contudo, ao termo levamos nossos desejos, frustrações, receios. Como bem empregar a vida? O bem mais precioso que há, de que modo pode ser usufruído?

Que lutas você trava? O que verdadeiramente importa? O que você necessita? O que deseja? Você percebe que toda a sua realização e leveza de ser encontra-se neste exato momento, no seu simples ato de respirar. Isso significa existir, e é o que mais importa.

Para melhor empregar a vida, considere o tesouro que você tem nas mãos: o seu momento. Use-o com sabedoria e leveza.

Vida!

Abraço com carinho, Lucius Augustus, IN.

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