Que lutas nós travamos? Quais as batalhas nas quais definimos lutar? O
que, exatamente, defendemos? O que desejamos? O que rejeitamos? É essencial que
reflitamos, queridos amigos!
O peixe que se encontra no leito de um rio que seca, luta para
sobreviver, procurando desesperadamente algo, sem ao menos saber o quê.
Combate, desesperadamente o ar que o asfixia.
Perseguimos na vida, submetidos a vãs ambições, a satisfação dos
desejos, sem ao menos perceber quais são nossas reais necessidades. Procuramos
o que parece ser essencial; apegamos-nos e nos agarramos àquilo que parece ser
nosso ar, sem ao menos perceber que estamos nos agarrando às grades de nossa
própria prisão.
Somos prisioneiros de nós mesmos, e caminhamos desse modo, por toda a
vida, distraidamente desejosos de reconhecimento, bens, prazeres, enquanto a
vida verdadeira, límpida, cristalina, realizadora se esvai como a água do leito
do rio que seca.
Caminhamos de modo inexorável em direção à morte – o véu que oculta uma
realidade ilimitada – contudo, ao termo levamos nossos desejos, frustrações,
receios. Como bem empregar a vida? O bem mais precioso que há, de que modo pode
ser usufruído?
Que lutas você trava? O que verdadeiramente importa? O que você
necessita? O que deseja? Você percebe que toda a sua realização e leveza de ser
encontra-se neste exato momento, no seu simples ato de respirar. Isso significa
existir, e é o que mais importa.
Para melhor empregar a vida, considere o tesouro que você tem nas mãos:
o seu momento. Use-o com sabedoria e leveza.
Vida!
Abraço com carinho, Lucius Augustus, IN.
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